Com o objetivo de acabar com os esquemas de expansão e comunicações entre um bonde criminoso nos presídios, as autoridades efetuaram a transferência de dois chefões de facção com atuação na Região Metropolitana de Salvador e bairros da capital na madrugada desta terça-feira (11). Eles partiram do Conjunto Penal Masculino de Salvador para o presídio de segurança máxima de Serrinha.
De acordo com investigações da SSP, mesmo detidos no conjunto penal, os bandidos ainda davam ordens à outras lideranças nas ruas para realizar várias missões do mal, como assassinatos na capital baiana e RMS, tráfico de drogas e armas entre estados, e lavagem de dinheiro e bens.
A ação foi realizada como parte da segunda fase da 'Operação Torre', deflagrada de forma integrada pelo Ministério Público estadual e Secretarias de Administração e Ressocialização (Seap) e de Segurança Pública da Bahia (SSP).
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Na primeira fase, durante buscas realizadas em celas da prisão de Salvador, foi capturado um aparelho celular que era usado por um dos principais líderes do tráfico da RMS para 'trocar ideia' com outros presos e também com integrantes da facção soltos pela rua.
Segundo investigações do Gaeco, a organização criminosa, liderada pelos investigados, possui “claro propósito de estender seu território de atuação dentro dos presídios mediante violência e coação”.
A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP baiano; com apoio do Grupo de Segurança Institucional (GSI) e do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) da Seap; do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do MP, da Polícia Civil, por meio da Coordenação de Recursos Especiais (Core) e da direção do Conjunto Penal Masculino.