
A guerra entre as facções criminosas na Bahia liga o sinal de alerta para o cuidado com o que é publicado nas redes sociais.
Pessoas que não possuem envolvimento com o mundo criminoso precisam pegar a visão antes de compartilhar qualquer imagem que pode ser associada ao Comando Vermelho (CV) ou Bonde do Maluco (BDM), principais organizações criminosas no estado.
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Recentemente, o Portal Massa! fez uma reportagem para alertar a galera sobre o perigo dos sinais das facções criminosas e quais são usados pelos bandidos.
Agora, o tema ganha ainda mais força após uma foto do influenciador Boca de 09, que é menor de idade, viralizar na web. Na imagem, ele aparece fazendo o número ‘2’ e utilizando um cordão de um traficante do Rio de Janeiro. Logo que o registro viralizou, internautas apontaram a encrenca em que o adolescente se meteu.
Na Bahia, alguns homicídios foram cometidos recentemente justamente porque a vítima decidiu fazer a pose errada na hora da foto e, para piorar, compartilhou nas redes sociais. Relembre alguns casos.
Jovem executada em Feira de Santana
Em julho do ano, a jovem Ana Carolina de Jesus Silva, de 21 anos, foi morta a tiros depois de ter publicado uma foto na internet. O crime foi cometido dentro da casa da vítima, em Feira de Santana, por quatro homens fortemente armados.

Luto na música
Outro caso que também chocou a Bahia em 2024 foi o assassinato dos irmãos músicos Gustavo Natividade e Daniel Natividade. Os dois estavam em uma praia, em Arembepe, quando foram mortos por traficantes.
Momentos antes do crime ser cometido, Gustavo e Daniel tiraram uma foto e fizeram um sinal que, para eles, era apenas uma pose. No entanto, os bandidos interpretaram como insulto e mataram os jovens.

Feira tá barril
Marcos Vinícius Alves Gonçalves, de 20 anos, também foi morto a tiros na cidade de Feira de Santana, em janeiro deste ano. O jovem estava na porta da casa de familiares quando foi abordado por dois homens, que pegaram o celular dele e, após ver uma imagem do rapaz fazendo um gesto com as mãos, efetuaram diversos disparos contra a vítima.
À época, a Polícia Civil afirmou que Marcos não tinha passagens pela polícia e que a principal linha de investigação seria uma foto com sinal da facção rival.