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a casa caiu! - 11/02/2025, 11:36 - Da Redação - Atualizado em 11/02/2025, 13:04

"Respondiam a vários processos", diz delegado sobre bonde preso em SSA

Quadrilha envolvida com furtos e roubos teve o cerco fechado pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (11), em bairros de Salvador

Delegado Thomas Galdino, diretor do Deic
Delegado Thomas Galdino, diretor do Deic |  Foto: Bernardo Rego / Portal A TARDE

A Polícia Civil da Bahia mobilizou mais de 130 agentes na manhã desta terça-feira (11) durante a operação 'Tela Fria' para fechar o cerco contra bondes criminosos especializados no furto e roubo de celulares durante grandes eventos. Embora os crimes tenham sido registrados na orla de Aracaju, o grupo se 'malocava' em bairros de Salvador. Ao todo, 14 prisões foram efetuadas.

As investigações revelaram que a maioria dos criminosos atuava nas localidades de Massaranduba, Uruguai, Fazenda Coutos, Cosme de Farias, Sussuarana e Valéria. Durante a missão, foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, e 300 dos 650 celulares roubados foram recuperados.

Em entrevista coletiva realizada nesta manhã, o Delegado Thomas Galdino, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), detalhou ao Grupo A TARDE que grande parte dos indivíduos já era bem conhecida das forças policiais, por possuírem mais de uma passagem pelo mesmo crime.

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"A maioria deles possuía diversas passagens criminais, principalmente pelo crime de furto de celulares. Alguns deles, inclusive, já respondiam a cerca de 10 a 15 processos pelo mesmo crime", disse o delegado.

Mais de 130 agentes foram às ruas nesta manhã de terça-feira (11)
Mais de 130 agentes foram às ruas nesta manhã de terça-feira (11) | Foto: Divulgação - Ascom/PCBA

Modus Operandi

Para cometer os furtos, a quadrilha agia de forma organizada, com cada membro desempenhando uma função específica, incluindo especialistas em roubos, desbloqueio de celulares e movimentação de 'grana' suja.

"Nós percebemos que era um grupo extremamente organizado, já que eles se deslocavam para outra unidade da federação, como Sergipe, para cometer esses crimes e trazer esses materiais que subtraídos para a cidade de Salvador e RMS, para comercialização", comentou Thomas Galdino.

Eles furtavam os aparelhos em eventos, ameaçavam as vítimas pra conseguir as senhas e, com tudo liberado, invadiam redes sociais, contatos e contas bancárias. Antes de vender os aparelhos no mercado ilegal, ainda faziam compras e transferências fraudulentas.

Segundo a Delegada Luciana Pereira, titular da Deltur Sergipe, algumas vítimas chegaram a ter prejuízo de até 30 mil reais devido às transações ilegais realizadas pelos criminosos.

Ação integrada

A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Salvador) e os Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (CORE) e de Polícia Judiciária (COPJ), além do Centro de Operações de Policiais Especiais (Cope/SE).

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