![Delegado Thomas Galdino, diretor do Deic](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Chamada-Home/1280000/380x300/Respondiam-a-varios-processos-diz-delegado-sobre-p0128046600202502111242-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FChamada-Home%2F1280000%2FRespondiam-a-varios-processos-diz-delegado-sobre-p0128046600202502111242.jpg%3Fxid%3D6144165&xid=6144165)
A Polícia Civil da Bahia mobilizou mais de 130 agentes na manhã desta terça-feira (11) durante a operação 'Tela Fria' para fechar o cerco contra bondes criminosos especializados no furto e roubo de celulares durante grandes eventos. Embora os crimes tenham sido registrados na orla de Aracaju, o grupo se 'malocava' em bairros de Salvador. Ao todo, 14 prisões foram efetuadas.
As investigações revelaram que a maioria dos criminosos atuava nas localidades de Massaranduba, Uruguai, Fazenda Coutos, Cosme de Farias, Sussuarana e Valéria. Durante a missão, foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, e 300 dos 650 celulares roubados foram recuperados.
Em entrevista coletiva realizada nesta manhã, o Delegado Thomas Galdino, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), detalhou ao Grupo A TARDE que grande parte dos indivíduos já era bem conhecida das forças policiais, por possuírem mais de uma passagem pelo mesmo crime.
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"A maioria deles possuía diversas passagens criminais, principalmente pelo crime de furto de celulares. Alguns deles, inclusive, já respondiam a cerca de 10 a 15 processos pelo mesmo crime", disse o delegado.
![Mais de 130 agentes foram às ruas nesta manhã de terça-feira (11)](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1280000/0x0/Respondiam-a-varios-processos-diz-delegado-sobre-p0128046600202502111242-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1280000%2FRespondiam-a-varios-processos-diz-delegado-sobre-p0128046600202502111242.jpg%3Fxid%3D6144167%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739289860&xid=6144167)
Modus Operandi
Para cometer os furtos, a quadrilha agia de forma organizada, com cada membro desempenhando uma função específica, incluindo especialistas em roubos, desbloqueio de celulares e movimentação de 'grana' suja.
"Nós percebemos que era um grupo extremamente organizado, já que eles se deslocavam para outra unidade da federação, como Sergipe, para cometer esses crimes e trazer esses materiais que subtraídos para a cidade de Salvador e RMS, para comercialização", comentou Thomas Galdino.
Eles furtavam os aparelhos em eventos, ameaçavam as vítimas pra conseguir as senhas e, com tudo liberado, invadiam redes sociais, contatos e contas bancárias. Antes de vender os aparelhos no mercado ilegal, ainda faziam compras e transferências fraudulentas.
Segundo a Delegada Luciana Pereira, titular da Deltur Sergipe, algumas vítimas chegaram a ter prejuízo de até 30 mil reais devido às transações ilegais realizadas pelos criminosos.
Ação integrada
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Salvador) e os Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (CORE) e de Polícia Judiciária (COPJ), além do Centro de Operações de Policiais Especiais (Cope/SE).