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Tudo parado - 22/10/2024, 15:04 - Da Redação - Atualizado em 22/10/2024, 15:18

Populares fecham Av. ACM em protesto por morte em Saramandaia

Rodrigo Santos de Jesus, de 30 anos, teria sido baleado em uma operação da PM

Avenida Antônio Carlos Magalhães, onde acontece o protesto
Avenida Antônio Carlos Magalhães, onde acontece o protesto |  Foto: Divulgação / Google Street View

Um protesto que acontece na tarde desta terça-feira (22) causa um engarrafamento de grandes proporções na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), no sentido Rótula do Abacaxi, em Salvador. A manifestação está sendo realizada em frente ao Detran, devido à morte de Rodrigo Santos de Jesus, de 30 anos, que teria sido baleado em uma operação da Polícia Militar (PM), na última segunda-feira (21), no bairro de Saramandaia.

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Amigos e familiares de Rodrigo pedem justiça pela morte do rapaz, alegando que não tem envolvimento com atividades criminosas. Testemunhas afirmam que ele foi atingido por tiros enquanto comprava cerveja, enquanto os manifestantes cobram respostas sobre as circunstâncias do caso. Faixas e cartazes foram levados para o local do protesto.

Em contato com o Portal MASSA!, a Polícia Militar informou que agentes da 1ª CIPM apreenderam um revólver e drogas na Rua Senhor do Bomfim, na noite de segunda-feira (21), em Saramandaia. Os PMs realizavam rondas na região, quando foram acionados por um morador, informando que teria sido roubado por dois homens a bordo de uma motocicleta.

Após buscas realizadas na região, os policiais avistaram um grupo de indivíduos que, ao notar a presença da polícia, atirou na direção da guarnição. Houve revide e o confronto foi iniciado, quando um dos suspeitos foi encontrado caído. Ele foi socorrido ao Hospital Roberto Santos, mas não resistiu.

Ainda de acordo com a PM, Rodrigo portava um revólver calibre 32, seis munições, 32 porções de maconha e 27 pinos de cocaína. O material apreendido foi apresentado à delegacia para registro da ocorrência.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil (PC) trouxe a mesma versão e informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) registrou a morte por "intervenção de agente de segurança pública".

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