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Regime fechado - 18/11/2025, 21:26 - Da Redação

Policial baiano que queria dar fim em Lula pega 'cana' gigante

Mike Papa também tinha na mira Alexandre de Moraes e Geraldo Alckmin

Wladimir Matos Soares
Wladimir Matos Soares |  Foto: Rosinei Coutinho / STF

O policial federal baiano Wladimir Matos Soares, conhecido como Mike Papa, foi condenado a 21 anos de pena privativa de liberdade pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento, realizado nesta terça-feira (18), analisou a atuação dos integrantes do Núcleo 3, acusado de integrar a tentativa de golpe que planejava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Alexandre de Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin, na Ação Penal 2696.

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Segundo o STF, Wladimir cumprirá 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de pagar 120 dias-multa. O regime inicial será fechado, e ele também perdeu o cargo de agente da Polícia Federal. Nascido e criado no bairro de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, Wladimir era visto como “herói” por moradores da região.

O Núcleo 3 é formado por nove militares de alta patente, entre eles integrantes das forças especiais do Exército, os “kids pretos”, e pelo agente federal. Eles foram denunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Confira a pena dos outros réus

Ao todo, sete réus foram condenados, dois tiveram as condutas reclassificadas e um foi absolvido por falta de provas. Entre as penas aplicadas, destacam-se:

  • Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel): 17 anos.
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel): 16 anos.
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel): 24 anos.
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel) e Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel): 21 anos cada.
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel): 17 anos.

Márcio Nunes de Resende Jr. e Ronald Ferreira de Araújo Jr. receberam penas menores e podem firmar acordo de não persecução penal (ANPP). Já o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira foi absolvido por falta de provas.

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