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QUEDA LIVRE - 16/01/2024, 16:26 - Da Redaçâo

Policiais tomam baque em operação e perdem a linha de ‘patrões’

Três policiais já foram transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande

Três policiais já foram transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande
Três policiais já foram transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande |  Foto: Humberto Filho/Divulgação

A ‘Operação El Patron’ derrubou, nesta terça-feira (16), três policiais militares. O trio chegou a ser transferido para o Presídio Federal de Campo Grande (MS), em função de uma decisão judicial, que avaliou a periculosidade dos acusados. Agentes do Ministério Público estadual, dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep); da Polícia Federal e da Força Correcional Integrada (Force/Coger) da Secretaria de Segurança Pública, realizaram a missão.

Durante buscas minuciosas dentro das celas que eles ocupavam no Batalhão de Choque, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), um aparelho celular foi apreendido. Esse objeto será periciado para extração e análise do seu conteúdo.

Identificados como Jackson Macedo Araújo Júnior, Josenilson Souza da Conceição e Roque de Jesus Carvalho, os agentes foram denunciados pelo MP, ao lado de 12 pessoas. A priori, elas respondem por integrar organização criminosa responsável por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada, no município de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

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Pegue a visão:

Os transferidos são apontados por formar o núcleo armado da Orcrim, onde faziam o uso da violência em cobrança de dívidas originadas por atividades ilícitas do grupo, sobretudo agiotagem e jogos de azar.

Bolata alta

Quase R$ 15 milhões teriam sido movimentados pelo trio, segundo as investigações. Eles também são donos de bens e imóveis não declarados, valor e patrimônio incompatíveis com a renda declarada deles. Caso sejam condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

Imagem ilustrativa da imagem Policiais tomam baque em operação e perdem a linha de ‘patrões’
Foto: Humberto Filho/Divulgação

Operação

Seis pessoas foram presas preventivamente durante o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão, com bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais.

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