O espancamento de um policial militar gerou perguntas a serem respondidas na investigação da Polícia Civil da Bahia. Um ponto com nó a ser amarrado pela corporação gira em torno da motivação do crime ocorrido no último domingo (2), no bairro de São Cristóvão, em Salvador.
Sem ter a identidade divulgada, a vítima foi desarmada antes de sofrer as agressões, na Rua Pedro Cachoeira, perto da Avenida Aliomar Baleeiro.
Segundo uma moradora, vizinha do rapaz, os próprios vizinhos foram responsáveis pelo ato. Atitudes de desrespeito, como expor as partes íntimas para os residentes na localidade, causaram a medida.
“Estávamos todos cansados. Ele mostrava a genitália para os vizinhos. Também passava por aqui e mostrava a arma, fazia ameaças. Ele estava bêbado e os vizinhos os desarmaram e entregaram a arma para as autoridades policiais”, relatou a moradora, em entrevista à RecordTV Itapoan.
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A princípio, a informação que circulou foi de que o agente da reserva havia sido espancado por um grupo de homens, próximo a uma pizzaria.
Com machucado, ele solicitou ajuda a clientes do estabelecimento comercial, que entraram em contato com uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Cristóvão. Objetos como um revólver calibre 38 e seis munições intactas, foram entregues a uma guarnição.