O padre Paulo Araújo da Silva, de 31 anos, que atuava na cidade Coari, no Amazonas, foi enjaulado no último domingo (18) por suspeita de pedofilia. A Polícia Civil flagrou no notebook dele mais de 260 vídeos com cenas de sexo, que estão sendo analisadas pelas autoridades. Ele ainda é suspeito de ameaçar e obrigar uma adolescente que engravidou a praticar aborto.
De acordo com o UOL, o líder religioso teria enterrado o feto após expelido no quintal da casa de um amigo. Paulo responde pelos crimes de filmar e produzir cenas de sexo explícito com adolescente, exploração sexual, aborto e ameaça. Ele já está afastado da Diocese de Coari.
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"Até agora, nós temos quatro vítimas ouvidas. São crimes graves", diz Guilherme Torres, delegado responsável pela a operação, garantindo que a Igreja Católica no Amazonas colaborou com as investigações.
Além dos abusos contra as adolescentes da igreja, o padre pedia que as vítimas levassem "amigas" para "relações sexuais em conjunto". Uma das vítimas era uma jovem que passou a ser abusada desde os 14 anos. Foi esta a vítima que acabou sendo engravidada e depois obrigada a abortar.
O crime ocorreu com a participação de um amigo do padre, identificado como Francisco Rayner, que levou um medicamento para resolver a situação. Esse amigo está sendo procurado pela polícia, que divulgou um cartaz de busca com a foto dele.
Ainda segundo o UOL, no momento do cumprimento do mandado de prisão, o padre estava tendo relações sexuais com uma jovem que tinha completado 18 anos recentemente.