
Conhecida pelos envolvimentos em ocorrências como o tráfico de drogas no Brasil e no exterior, além de outros esquemas criminosos, a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) agora almeja se aproximar do Poder Judiciário. Para isso, a quadrilha tentou, de forma silenciosa, ter contato com o ministro do STF, Kassio Nunes Marques.
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Segundo informações da coluna Na Mira, do Metrópoles, o caso foi identificado após uma série de investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que tem como alvo um dos 'cabeças' do bonde: Rodrigo Felício, de vulgo 'Tiquinho'.
Mesmo preso na Penitenciária de Segurança Máxima Presidente Venceslau II, o elemento consegue enviar recados para aliados do lado da fora, dando instruções sobre esquemas criminosos e outras ações.
Na apuração do caso, a polícia descobriu que, em um dos contatos, 'Tiquinho' enviou orientações sobre a tentativa de aproximação ao ministro do STF, por meio de representantes do PCC enviados à Brasília.

No entanto, as autoridades não encontraram provas concretas de que a aproximação entre os enviados do bandido e o integrante do Supremo tenha, de fato, ocorrido. No entanto, foram encontradas conversas no 'Zap' entre a filha de 'Tiquinho' e a companheira dele, planejando um esquema para a tentar a sua soltura
Resposta do ministro
Em resposta às investigações, o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou em nota. "O ministro Nunes Marques não conhece as pessoas mencionadas e nunca as recebeu. Um advogado da parte (Tiquinho) pediu audiência pelos meios oficiais e foi atendido por um juiz instrutor do gabinete de Nunes Marques, como de praxe. A audiência foi por videoconferência”.