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rodou geral - 25/04/2025, 18:40 - Da Redação

Operação Falso Consórcio já levou 42 'cabeças' para trás das grades

Grupo investigado atraía vítimas por meio de anúncios enganosos em plataformas digitais

Policiais apreenderam contratos, notebooks, celulares, máquinas de cartão e outros materiais usados para operacionalizar os golpes
Policiais apreenderam contratos, notebooks, celulares, máquinas de cartão e outros materiais usados para operacionalizar os golpes |  Foto: Reprodução

A Polícia Civil (PCBA), por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), prendeu 42 pessoas e apreendeu diversos materiais utilizados na prática de crimes relacionados a um esquema fraudulento de consórcios. A ação faz parte da segunda fase da 'Operação Falso Consórcio', deflagrada para combater a atuação de empresas de fachada em Salvador.

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Coordenadas pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), as investigações identificaram uma organização criminosa estruturada e hierarquizada, dedicada à aplicação de golpes com falsos consórcios de imóveis, veículos e outros bens. O grupo atraía vítimas por meio de anúncios enganosos em plataformas digitais, oferecendo produtos inexistentes com condições supostamente vantajosas.

Logo após o primeiro contato virtual, os consumidores eram convidados a comparecer às sedes das empresas, localizadas no prédio comercial Empresarial WN, na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM). No local, os suspeitos orientavam as vítimas sobre o funcionamento dos consórcios e, em alguns casos, promoviam visitas a bens que não existiam. As negociações seguiam até que as ítimas realizassem os repasses financeiros, sem nunca receber qualquer documentação que comprovasse a legalidade da transação.

Durante as diligências, os policiais apreenderam contratos, notebooks, celulares, máquinas de cartão e outros materiais usados para operacionalizar os golpes. O prejuízo estimado das vítimas, somando as duas fases da operação, é de aproximadamente R$ 3 milhões.

Além de estelionato, os investigados podem responder também por propaganda enganosa, exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis, lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa.

Primeira fase

Cinco pessoas foram presas por suspeita de propaganda enganosa, estelionato e organização criminosa, durante a primeira fase da operação, deflagrada no dia 26 de março deste ano. A quantia de R$ 18 mil, pen drives, dois carros, contratos de consultoria financeira, cadernos de anotações, notebooks e carregadores, máquinas de cartão de crédito, CPUs e celulares foram apreendidos durante as diligências.

Os flagrantes na primeira fase ocorreram após a denúncia de um influenciador digital que foi vítima do golpe praticado pela organização criminosa. Ele comprou um apartamento que nunca foi entregue.

As investigações seguem e novas denúncias continuam sendo recebidas. A Polícia Civil reforça seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização de todos os envolvidos.

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