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Caso de Amaralina - 30/12/2022, 12:57 - Tabitha Gomes

Ônibus continuam sem poder entrar no Complexo do Nordeste de Amaralina

Marcelo Daniel, de 19 anos, foi baleado no último sábado (24) e morreu na madrugada de quarta-feira (28), no HGE.

Mesmo com segurança reforçada ônibus não entram em bairros do complexo de Amaralina
Mesmo com segurança reforçada ônibus não entram em bairros do complexo de Amaralina |  Foto: Divulgação/ Polícia Militar

Mesmo após a segurança no Complexo do Nordeste de Amaralina , em Salvador, ter sido reforçada durante a madrugada desta quinta-feira (29),ruas dos bairros do Nordeste de Amaralina e Vale das Pedrinhas continuam sem ônibus do transporte público de Salvador, na manhã desta sexta-feira (30),por causa da insegurança. Já no bairro de Santa Cruz, que fica no mesmo complexo, o serviço foi restabelecido, nesta sexta-feira (30).

O reforço policial tem sido feito pelo Comando de Policiamento Regional da Capital (CPRC) Atlântico. Unidades territoriais e especializadas ampliaram as ações na região.

Protestos

As manifestações começaram pela Rua Visconde de Itaborahy. Depois o grupo se instalou nas vias da Avenida Amaralina, na orla do bairro de mesmo nome e seguiu para a Lucaia, na entrada do Vale das Pedrinhas. O protesto foi finalizado por volta das 21h.

Os manifestantes atravessaram dois ônibus na Avenida Amaralina, além de queimarem objetos fechando a via . A manifestação aconteceu devido a indignação ao que ocorreu a Marcelo Daniel que foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE), após ser atingido por disparos de arma de fogo no último sábado (24), no bairro do Nordeste de Amaralina.

A situação aconteceu na última quarta-feira, e o jovem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Testemunhas garantem que os disparos foram feitos pela PM.

Morte

Marcelo Daniel, de 19 anos, foi baleado no último sábado (24) e morreu na madrugada de quarta-feira (28), no HGE. Testemunhas dizem que PMs fizeram disparos; polícia nega.

Os jovens Marcelo Daniel e Adeilton, foram baleados e socorridos e levados para o HGE. Daiane irmã de Adeilton, afirma que ele foi atingido por quatro tiros e passou por duas cirurgias.

"Estávamos em um momento de Natal em família, nos divertindo e eles [policiais] chegaram atirando. Se não fosse o pessoal aqui, eles iriam matar meu irmão, dizer que foi troca de tiros e jogar drogas em meu irmão [para armar um flagrante]", declarou.

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