O combate à violência no estado da Bahia, principalmente em agosto deste ano, fortaleceu a redução de possíveis choros de mães e pais de família. Quase 140 tiroteios foram registrados neste ano, o que traduz uma redução de 25% quando comparado com o mesmo período de 2023. Tal fato ameniza o derrame de sangue, mas mantém a 'visão' sobre questões que precisam de combate.
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É o que considera a coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado no estado, Tailane Muniz, em entrevista ao Portal MASSA!. Com base nos dados obtidos pelo órgão, que considerou somente Salvador e Região Metropolitana, as consequências dessas ocorrências não podem ser normalizadas.
Quando a gente analisa dados de segurança pública precisamos avaliar também contexto e sazonalidade
“Não podemos olhar a queda no número de tiroteios em um mês como um sinal de melhora na segurança pública, sem observar o todo. Em março, por exemplo, registramos um aumento de quase 32% no número de mortos com relação ao mesmo período do ano passado. Quando a gente analisa dados de segurança pública precisamos avaliar também contexto e sazonalidade. Não é normal, a propósito, que escolas tenham dias de aulas suspensas pela ocorrência de tiroteios em seus entornos e isso é algo que acontece muito em Salvador. Não é normal que uma estudante seja baleada, logo na saída da escola, como aconteceu no bairro de Mussurunga [recentemente]”, analisa a profissional.
Dos 110 mortos dos 137 baleados nas duas regiões, 103 eram homens. Entre eles dois adolescentes foram a óbito e houve um ferido.
Guerra de facções criminosas
O recorte de tiroteios em meio a disputas entre grupos armados abrange 11 ocorrências em SSA e na RMS. Uma pessoa faleceu e duas terminaram feridas.
O número também é 'massa', já que em agosto do ano passado, 19 tiroteios aconteceram, com 14 pessoas mortas e sete feridas.
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