Mãe Bernadete, uma das maiores figuras quilombolas nacionais, foi cruelmente assassinada em agosto deste ano. Com cerca de três meses do crime, familiares da ialorixá seguem sem respostas. Por consequência, eles contrataram peritos particulares para revisar o trabalho da Polícia Civil da Bahia (PC-BA).
O assassinato aconteceu dentro do Quilombo Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A decisão dos parentes de Mãe Bernadette, adotada nesta terça-feira (7), leva em consideração a falta de acesso da família ao inquérito policial. As informações foram divulgadas pelo portal g1.
Após um mês do crime, a corporação pediu à Justiça a prorrogação do inquérito que apura o assassinato. Tal medida seria por mais um mês, com vencimento no dia 18 de outubro.
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A ialorixá integrava o programa de proteção do Governo Federal, mas a família, ainda conforme a publicação, quer saber quais protocolos de proteção estavam em atuação antes da execução.
Inicialmente, a família está sob segurança ininterrupta da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). Três homens são suspeitos de articular o assassinato de Mãe Bernadete.