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DERRAME DE SANGUE - 12/07/2024, 14:27 - Da Redação - Atualizado em 12/07/2024, 15:23

Massacre de Lauro: condenação recorda morte de criança em chacina

Vítimas das mortes em Lauro de Freitas tinham entre 12 e 36 anos

Eduardo Santos (à esquerda) participou do bonde que tirou a vida de seis pessoas
Eduardo Santos (à esquerda) participou do bonde que tirou a vida de seis pessoas |  Foto: Luciano da Matta/Ag. A Tarde//Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) fez uma verdadeira 'blitz na mente' de Eduardo Santos da Silva, integrante da quadrilha responsável pela chacina de 2019, ocorrida em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O meliante recebeu 79 anos de condenação por dois episódios da ação criminosa, que resultou na morte de seis pessoas, mas ele segue foragido.

Somente o criminoso foi responsável pelos assassinatos de cinco pessoas, conforme relatado pelo órgão estadual nesta quinta-feira (11). No recorte dos anos, ele recebeu 65 de reclusão. Inicialmente, o indivíduo já havia sido condenado a 14 anos de prisão por outro homicídio, praticado na mesma oportunidade.

Entre as vítimas estava uma criança, identificada como Raiane Santos, de 12 anos. Ela, assim como as outras, Raimunda dos Santos, Pablo dos Santos, Guilherme da Silva, Rogério da Silva e Arthur Moreira, não tinham envolvimento com nenhum crime. A faixa etária delas era entre 15 e 36 anos.

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Relembre o caso

O grupo estava na porta da casa onde morava quando foi atingido pelos tiros, no dia 18 de maio de 2019. Eduardo e mais quatro cabeças chegaram na localidade e tocaram o terror, no que ficou considerado como “uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”, na concepção do promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira.

Objetivo

A intenção do bonde, que contemplava dois jovens, era reforçar o poder dentro da região, que tinha domínio de uma facção criminosa rival. Atendendo ao comando do líder do grupo, que estava preso, Eduardo e mais quatro homens (dois deles adolescentes) cometeram o crime para afirmar o “poderio” do grupo na localidade que seria dominada por uma outra facção.

Mortes e prisões

A cadeia deve ser o palco de Eduardo a curto prazo, já que ainda está foragido, mas ainda mais no radar das forças de segurança.

No entanto, até então, o presídio já recebe Cláudio de Jesus Soares (que ordenou a ação) e Mateus Santos de Jesus. Paulo Robson Carvalho Santos, que também participou do banho de sangue, morreu em 2020.

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