A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, e o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, comentaram sobre a operação da corporação que culminou com a localização de um 'bunker' da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), na madrugada desta sexta-feira (12).
Na ação, os policiais encontraram seis fuzis, uma metralhadora, dois coletes à prova de balas, 1000 munições e 10 kg de pasta base de cocaína. Heloísa exaltou a apreensão como forma de evitar crimes futuros e também fez questão de pontuar que o trabalho é fruto de um longo período de investigação.
"Importante ressaltar que os criminosos têm buscado colocar armamento e drogas em locais de mata. Sabemos que a nossa cidade e a Região Metropolitana ainda dispõe de áreas dessa natureza, achando que com isso eles conseguirão ficar a parte e se proteger das ações das forças policiais. Essas operações são muito importantes para dizer que a policia está chegando e continuará chegando em qualquer local onde tenha criminalidade", disse a delegada-geral.
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Já o diretor do Depom, Arthur Gallas, lembrou que a operação teve origem em junho, após a localização de uma das lideranças do BDM, no bairro de Castelo Branco que morreu após confronto com a polícia. Ele tinha atuação em Salvador, RMS e interior do estado, e foi encontrado com cerca de 100 quilos em drogas.
"Na sequência, continuamos nessa investigação. Até chegar nesse local. Foram três locais que checamos, na RMS também. Em um desses chegamos a identificar quatro bombonas já vazias de material, mas, com a persistência das equipes em campo, a gente conseguiu esse resultado, que engrandece o trabalho que o Departamento tem feito", exaltou Gallas.