O suposto baleiro, que tem importunado, xingado e até agredido mulheres em ônibus de Salvador, vem gerando revolta e pânico entre a população feminina. Ele, que há meses causa perturbações nas passageiras em coletivos, já foi detido após ter um B.O registrado na Polícia Civil, mas não durou muito tempo preso.
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Conforme relatado por uma fonte, em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, o elemento, identificado apenas pelo apelido 'Cabeça', foi denunciado por vítimas na 6ª Delegacia Territorial de Brotas no dia 20 de dezembro, sendo posteriormente detido pelas autoridades.
No entanto, a fonte informou que ele foi solto momentos depois, ao alegar transtornos mentais. Segundo testemunhas, o 'maníaco do buzu' seguiu com comportamentos violentos contras as mulheres, sendo flagrado diversas vezes.
A gente fica em pânico. Eu estudo e volto pra casa de ônibus à noite e é muito complicado. Isso tem que ser resolvido. Só que assim, na maioria das vezes, a gente fica com medo"
expressou uma vítima, ao Portal MASSA!
"Eu tinha ido no Pelourinho com uma amiga e esse indivíduo entrou no ônibus que a gente tava, oferecendo balas pras pessoas. Eu peguei a bala e ele começou soltar um monte de xingamentos, um monte de 'la ela'. Ai, quando chegou ao ponto, eu e minha amiga descemos e ele desceu atrás, me xingando de muitos nomes horríveis", disse.
Em relatos nas redes sociais, uma outra vítima contou que teve o braço cortado pelo sujeito.
Denúncias feitas ao MASSA! indicam que ele seria morador da Rua Nilo Peçanha, localizado na Cidade Baixa, e costuma circular pelos arredores da Feira de São Joaquim e da Avenida ACM, próximo à delegacia de flagrantes, além de outras localidades, como Ribeira, Nazaré, Cabula e mais.
Uma manifestação estava prevista para acontecer nesta manhã de segunda-feira (6), nas imediações da Estação Acesso Norte, mas foi cancelada por falta de adesão. A fonte relatou que, caso o homem não seja preso até o sábado (11), um protesto será realizado no domingo (12).
A reportagem do Portal MASSA! procurou a Polícia Civil, que não se pronunciou sobre as denúncias feitas sobre o caso. A Polícia Militar informou que não houve acionamentos.
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