O Ministério Público (MP) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) impediram a liberdade de Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, apontado como líder da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM) na Bahia. A decisão de tornar a prisão preventiva em prisão domiciliar, permitindo sua saída do sistema prisional, foi durante o plantão judiciário pelo desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em 1º de outubro.
A medida foi implementada rapidamente, levando Dadá a ser liberado da custódia. No entanto, em 2 de outubro, a prisão domiciliar foi revogada após o desembargador Julio Travessa acatar um recurso do Ministério Público da Bahia (MP-BA), apresentado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).
Ele tinha um mandado de prisão emitido pelo Juízo da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da Comarca de Salvador. A defesa do acusado apresentou um habeas corpus alegando que ele é pai de uma criança de 4 anos com autismo nível 3 e totalmente dependente de sua presença.
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Investigações de 2020 detalharam a estrutura da facção e as funções desempenhadas por seus membros, bem como a emissão de ordens para a comissão de diversos crimes graves de dentro das prisões.