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Maior onda - 13/05/2025, 16:52 - Da Redação

Interpol 'fica doida' com furto a joalheria no Brasil e emite alerta

Criminosos entraram em uma loja ao lado, perfuraram a parede até a joalheria e recolheram os objetos de valor

Investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime
Investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime |  Foto: Reprodução

Um dos crimes mais sofisticados dos últimos anos no Brasil levou a Interpol a emitir um alerta roxo, uma medida incomum utilizada em casos que envolvem técnicas criminosas inéditas ou de alto risco. O motivo foi a atuação do colombiano Libardo Antonio Gonzalez Diaz, apontado como integrante de um grupo internacional especializado em furtos de alto valor.

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Acusado de participar do roubo milionário a uma joalheria em um shopping de Fortaleza, no Ceará, em junho de 2021, Libardo foi capturado na Colômbia e extraditado ao Brasil no último dia 8 de maio, escoltado pela Polícia Federal. A operação contou com a colaboração da Polícia Civil do Ceará (PCCE) e integra uma ampla investigação sobre uma quadrilha que age em diversos países.

Devido à sofisticação da ação, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) não apenas emitiu uma difusão vermelha (para localização e prisão do foragido), como também ativou uma difusão roxa, mecanismo reservado a crimes com uso de “modus operandi”, tecnologias e disfarces inovadores. “O alerta roxo ou purple notice é uma ferramenta utilizada para divulgar informações sobre o modus operandi, objetos, dispositivos e técnicas de ocultação usados por criminosos”, explica a Interpol.

Organização criminosa usou alta tecnologia para invadir joalheria

Segundo a PCCE, Libardo atuava ao lado de dois conterrâneos: Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez e Andrés Manuel López Pataquiva. Este último foi preso em setembro de 2021, no Paraguai, ao tentar fugir do país com a esposa. Ele já havia sido condenado anteriormente por furto qualificado na Tailândia, o que reforça o caráter internacional da quadrilha.

A investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime e realizaram um mapeamento detalhado dos shoppings da capital cearense. Eles escolheram uma joalheria no bairro Edson Queiroz como alvo e realizaram o furto de forma silenciosa, utilizando equipamentos de última geração e uniformes falsos para despistar a segurança.

A ação durou cerca de 40 minutos. O grupo entrou em uma loja ao lado, perfurou a parede até a joalheria, recolheu os objetos de valor em mochilas e deixou o local caminhando.

Libardo está preso em presídio federal e o caso segue sob sigilo

Libardo permanece detido em um presídio federal na Região Metropolitana de Fortaleza, onde aguarda o andamento do processo. A investigação corre em sigilo judicial. Ele é o terceiro colombiano a ser extraditado para o Brasil no contexto desta operação.

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