![Willys Santos da Conceição foi morto no dia 23 de março após ser espancado por quatro homens](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/380x300/Suposto-morto-por-espancamento-em-Salvador-tinha-p0125258100202403262109-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FSuposto-morto-por-espancamento-em-Salvador-tinha-p0125258100202403262109.jpg%3Fxid%3D5956464&xid=5956464)
Esclarecimentos sobre morte de Willys Santos da Conceição vieram a tona nesta sexta-feira (5). Ele foi espancado violentamente até a morte por quatro indivíduos no Corredor da Vitória, em Salvador, no dia 23 de março. A violência foi tanta que o rapaz foi a óbito por traumatismo craniano.
A revelação foi feita pela delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios/Atlântico, em entrevista coletiva. Segundo ela, os agressores passaram do ponto. O quarteto foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal seguida de morte.
"É tanto que a causa morte já tem um laudo inicial. Obviamente, a gente não tem todos os laudos, porque não deu tempo para checar todos os laudos, sobretudo de local de crime, mas a gente já tem um laudo que aponta que a causa morte foi o traumatismo craniano", explicou a doutora.
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Por que lesão corporal em vez de homicídio?
Zaira relatou que houve luta corporal, tudo gravado por câmeras de vigilância e por moradores. As imagens, depoimentos de testemunhas, de familiares e demais elementos coletados nas investigações colaboraram para a conclusão do procedimento.
"Por que eu indiciei os quatro por lesão corporal seguida de morte? Porque os quatro agiram com violência contra a vítima. A vítima também agiu com violência contra eles? Sim, agiu, não tem como negar, mas houve um excesso nessa defesa deles e isso a Polícia Civil pontuou, é tanto que a gente está tipificando justamente por lesão corporal seguida de morte, que a morte foi a título culposo", afirmou.
O inquérito já foi encaminhado desde o primeiro dia deste mês e as autoridades possuem um prazo de 10 dias para concluir. A delegada aponta que os acusados seguirão presos até a deliberação judicial.