A rebelião feita por presidiários, na Penitenciária I de Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo, impediu familiares e ‘parças’ deles de visitá-los neste domingo (21). O impedimento acontece desde que o controle no local foi retomado pela segurança um dia antes.
De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a motivação do motim está sob investigação. No mais, uma apuração disciplinar foi aberta. Como reflexo, a pasta garante severas punições a todos os responsáveis
Já o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) relatou que esta foi a primeira rebelião depois de quatro anos no sistema prisional paulista.
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Todos os presos se reuniram no pátio central e atearam fogo em colchões, segundo divulgado pelo Corpo de Bombeiros de Cajamar, município vizinho.
Cerca de 60 familiares de presos e funcionários estavam no interior do presídio no momento do motim, de acordo com testemunhas à Polícia Militar.
Não houve reféns, mas houve três feridos, todos detentos. Já outros quatro presos foram atendidos na enfermaria da unidade por inalação de fumaça.