Vinte e cinco anos de vida, mais de um de carreira militar. Guiado pelo sonho de exercer o militarismo, o soldado Guilherme Alves Pinheiro morreu, na última terça-feira (2), fazendo aquilo que mais gostava: proteger a sociedade e os seus.
Um dia após o assassinato do policial no bairro do IAPI, em Salvador, familiares, amigos e colegas do rapaz deixaram pelo local as homenagens finais aquele considerado "garoto família, carismático e alegre".
O Portal MASSA! conversou com parceiros e parentes de Guilherme, que era lotado na 37ª Companhia Independente da PM-BA. Em contato com a equipe de reportagem, no Cemitério Bosque da Paz, as pessoas tinham apenas elogios à vítima de 'Juninho', traficante da facção criminosa Comando Vermelho atuante no bairro de Pero Vaz.
"Ele sempre me deu apoio quando eu perdi outras duas pessoas da corporação. Agora hoje eu vim enterrá-lo. Quanta tristeza", pontuou um amigo, que não quis ser identificado.
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Da mesma forma, uma senhora, que também optou por manter oculta a identidade, indicou que ele era o filho que toda mãe quer ter.
Era brincalhão, gostava de ficar em família
"Guilherme sempre deu alegrias. Era brincalhão, gostava de ficar em família, passou o réveillon junto com os parentes. Não merecia isso", declarou a moça, em entrevista ao Portal MASSA!.
Policiais militares e colegas do Curso de Formação de Soldados também avaliaram o soldado como uma pessoa "batalhadora".