Momentos antes do sepultamento do soldado Guilherme Alves Pinheiro, lotado na 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), colegas do Curso de Formação de Soldados (CFSd) e o tenente-coronel Wildon Reis se reuniram nas dependências do Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.
No discurso de força e exemplo, o tenente-coronel mencionou que não haverá sossego para a criminalidade, após o assassinato do membro formado em 2022.1.
"Nós somos covardes? Vamos parar? Não! Vamos continuar a batalha. Eles [bandidos] são covardes. Tenham certeza que nada aqui fica ser graça. O menino é sangue nosso. Não quero ninguém aqui batendo tristeza ou agir por impulso", relatou em discurso aos colegas de Guilherme.
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A vítima morreu na tarde da última terça-feira (2), durante um patrulhamento de rotina realizado na localidade Bem Amado, no bairro do IAPI. Na trocação entre a corporação e bandidos, o meliante responsável pelo disparo do tiro na cabeça contra Guilherme Alves também ficou ferido.
Após ser atingido, o indivíduo foi socorrido a uma unidade de saúde e sobreviveu aos ferimentos. Durante contato com outros militares, ele admitiu a autoria do crime.