A batalha entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua em alta. Desta vez, Moraes negou o pedido da defesa relacionado à revogação da prisão preventiva do ex-agente. De acordo com a Polícia Federal (PF), ele é suspeito de dar o veredito sobre o bloqueio de estradas por meio de blitz nas eleições de 2022.
Em síntese, a decisão foi tomada no último dia 17 de dezembro, sigilosamente, conforme divulgado pelo jornal O GLOBO. Na ocasião, a defesa do ex-diretor justificou que ele não oferece riscos às investigações, por estar no período da aposentadoria e com problemas de saúde.
Dentro do despacho, o ministro garante que permanecem presentes os requisitos para prisão preventiva previstos no Código de Processo Penal.
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"A efetividade das inúmeras e necessárias oitivas de agentes da Polícia Rodoviária Federal sobre eventual determinação de Silvinei Vasques, então Diretor-Geral da PRF, para realização de 'policiamento direcionado', pode ser prejudicada pela manutenção da liberdade do investigado", citou Moraes.