Familiares do policial Adailton Teixeira Melo realizaram um protesto em frente à Corregedoria da Polícia Militar, no bairro da Pituba, em Salvador, nesta segunda-feira (23). A manifestação pede uma investigação detalhada após o assassinato do PM, ocorrido no último sábado (21), em um bar localizado em São Marcos, onde foi baleado por um colega de profissão.
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Em entrevista ao portal A TARDE, Flávio, irmão da vítima, expressou a sensação de desamparo da família. "Ele tem uma filha com autismo severo, de 6 anos, e minha mãe mora sozinha, ele era o irmão que morava mais perto e acompanhava e auxiliava minha mãe. A gente está sem norte", desabafou.
O homem revelou, ainda, que existem suspeitas de que uma mulher teria pegado o celular de Adailton. "Ele aguardava as imagens do circuito de segurança para identificar quem pegou o celular", comentou.
Analisando as gravações, Flávio observou que a mulher se reuniu com o autor dos disparos e outras duas pessoas. Quando retornaram, o policial já estava armado e disparou três vezes contra o PM. O incidente foi registrado pelas câmeras de segurança do local.
O suspeito do homicídio se entregou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no domingo (22) e permanece à disposição da Justiça.
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