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irmão consciente - 21/02/2024, 15:01 - Bruno Dias - Atualizado em 21/02/2024, 16:40

Empresário preso por maus-tratos aos pais foi ‘caguetado’ por irmão

Fábio Pipa foi levado para trás das grades na terça-feira (20), por descumprir uma medida restritiva

Fábio Pipa foi preso na tarde de terça-feira (20)
Fábio Pipa foi preso na tarde de terça-feira (20) |  Foto: Reprodução / Polícia Civil | Reprodução / Redes Sociais

Preso em flagrante na tarde de terça-feira (20), por conta de maus-tratos, agressões verbais e ameaças de morte contra os próprios pais, que possuem mais de 70 anos de idade, o empresário e influenciador, Fábio Luis Ceuta de Lacerda, conhecido como Fábio Pipa, foi denunciado pelo irmão, por ter descumprido uma medida restritiva, imposta desde o dia 25 de janeiro.

Em coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (21), a titular da 14ª DT/Barra, delegada Mariana Ouais contou que um dos irmãos do acusado foi o responsável por “solicitar a presença da Polícia Militar no local”. A partir disso, ele foi detido em flagrante e conduzido para a 14ª Delegacia Territorial (DT/Barra).

Apesar de estar proibido de se aproximar dos estabelecimentos e das vítimas, Fábio foi encontrado pelos agentes dentro de uma das empresas comerciais, que fica localizada na Barra, sentado em um escritório. A delegada afirma que, ao ser questionado pelas autoridades sobre a medida restritiva, o homem se fez de desentendido.

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“Ele disse que não tinha conhecimento e aí quando ele foi confrontado com o documento contendo a assinatura dele, dando ciência da medida, ele disse: “ah doutora eu não li”. Então ele alega não ter esse conhecimento, depois quando eu disse: “como é que o senhor assina um documento sem ler?”, ele disse que leu, mas precisava pegar um documento que estava do lado de dentro”, explicou.

Preso, o empresário agora aguarda pela audiência de custódia e está a mercê do poder judiciário para saber se vai para trás das grades ou ainda pode responder em liberdade. “A gente está aguardando a pauta do Poder Judiciário. Assim que for definida, nós vamos fazer esse transporte dele, aguardar a decisão judicial e dar cumprimento. Se o juiz decidir que ele vai responder em liberdade ou se converter a prisão em flagrante”, contou a delegada Mariana Ouais.

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