Antes de se entregar ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e cair atrás das grades, o deputado Binho Galinha, preso na sexta-feira (3) em Feira de Santana, gravou um vídeo nas redes sociais para negar as acusações que pesam contra ele e buscar apoio da população que o elegeu.
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Na gravação, o parlamentar tenta se defender das suspeitas e questiona a lógica de ser acusado de comandar uma organização criminosa.
“Se eu fosse miliciano, se eu fosse extorquidor, se eu fosse agiota e tivesse tomado as coisas dos outros, vocês acreditam que eu ia ter essa quantidade de votos? Eu não tenho família política, não tenho tradição política. A Justiça tá aí pra fazer o que é certo”, disse.
Se ligue:
A prisão de Binho Galinha faz parte da Operação Estado Atômico, que integra a investigação maior da Operação El Patrón. Ele é apontado como líder de uma organização criminosa responsável por crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, receptação, agiotagem, jogo do bicho, comércio ilegal de armas, além de obstrução da Justiça e embaraço a investigações.
O deputado já respondia a duas ações penais anteriores, apresentadas em dezembro de 2023 e fevereiro deste ano.
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