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Tentativa de feminicídio - 02/01/2023, 14:57 - Pedro Moraes

Designer de interiores sofre traumatismo craniano após agressão

A vítima está se recuperando no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador

A vítima está se recuperando no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador
A vítima está se recuperando no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador |  Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma mulher, que atua como designer de interiores, sofreu várias agressões dentro da própria casa e precisou ser internada no Hospital Geral do Estado (HGE), desde a última quinta-feira, 29. O caso aconteceu no bairro de Nazaré, em Salvador. Identificada como Bruna Alexandra Colzani, de 35 anos, ela pode ter sido agredida pelo namorado, de acordo com informações da Polícia Civil.

Ainda conforme a corporação, o homem, que tem 10 anos a menos, foi autuado em flagrante por lesão corporal, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na última na quarta-feira, 28, depois de ter sido levado à unidade por policiais militares. A medida protetiva de urgência foi pedida e a unidade orientou a prisão do suspeito.

O rapaz, porém, foi liberado na audiência de custódia e responderá em liberdade. Surpresa, a mãe de Bruna Colzani, Rosana Soares, relatou que ficou sabendo da internação da filha após três dias da agressão, quando conseguiu falar com o pai do suspeito, que comentou que a vítima estava no hospital.

"Me ligou dizendo que precisava falar comigo. Retornei a ligação dele, perguntei aonde estava minha filha e ele falou: 'Calma, a gente precisa conversar'. Eu disse: 'Não, quero saber da minha filha'”, iniciou ela, em entrevista ao portal g1.

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"Ele disse: 'Olha, tua filha está no hospital'. Eu perguntei e ele disse: 'Teve uma briga com o namorado, mas foi coisa pouca, não se preocupe, eu só levei no hospital, porque ela estava com um pouco de dor de cabeça'. Minha filha está com traumatismo craniano", finalizou.

Ainda conforme a mãe, ele tentou omitir e proteger ofilho dele, visto que visitava a filha todos os dias no hospital e sequer entrou em contato com a família dela para comunicar pacas.

"Tiraram o celular dela, ela tentou pedir ajuda para mim, para os amigos dela, mas não deixaram. A gente quer justiça, só isso. As pessoas precisam saber que a violência tem que ser combatida", finalizou Rosana.

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