Três homens que estavam envolvidos na morte da cantora gospel Sara Mariano, no dia 27 de outubro, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, tiveram as prisões preventivas estendidas pela Justiça da Bahia.
As defesas, tanto dos suspeitos quanto da vítima, informaram que, diante da decisão de prorrogação, os homens identificados como Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque permanecerão detidos nas unidades prisionais.
Nesta terça-feira (12), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou que os avós paternos ficarão responsáveis pela guarda da filha de Sara e Ederlan Mariano. Sarah Barros, advogada da família de Sara Mariano, contou ao Portal MASSA! que planeja recorrer à decisão, alegando que seria melhor para a criança ficar com a família da mãe.
Ederlan Mariano segue aprisionado no Complexo Penal da Mata Escura, com a prisão temporária sendo prorrogada por mais 30 dias, em 24 de novembro. Ele foi o primeiro suspeito a cair na cadeia, no dia 28 de outubro, após confessar todo o crime, segundo o delegado Euvaldo Costa.
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Relembre o caso
A pastora e cantor gospel, Sara Mariano, havia desaparecido no dia 24 de outubro desde que saiu de casa para uma reunião de mulheres na igreja. Ela se deslocou ao local com um motorista chamado Gideão Duarte, o qual eram conhecidos, e então desapareceu.
Dias depois, o corpo de Sara foi encontrado carbonizado e jogado na BA-093, localizado na cidade de Dias D’Ávila, e identificado pelo marido Ederlan. No entanto, em depoimento para a 25ª Delegacia de Dias D'Ávila o homem confessou ser o autor do crime e foi o primeiro preso do caso.
Bispo Zadoque, amigo de Sara, foi o segundo suspeito preso em 14 de novembro. Ele tinha atividades em igrejas na RMS e trocava mensagens carinhosas com a vítima, de forma online. No dia seguinte, Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira, terceiro e quarto suspeitos, foram detidos. Todos passaram por audiência de custódia e tiveram suas prisões mantidas pela Justiça.