O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, nesta terça-feira (12), que a guarda da filha de Sara e Ederlan Mariano ficará com os avós paternos. Em contato com a reportagem do Portal Massa!, a advogada da família de Sara Mariano, Sarah Barros, informou que vai recorrer da decisão.
"Foi uma decisão provisória e vamos recorrer por entendermos que será melhor para a criança ficar com a família materna. Inclusive, a menina esteve, no último domingo (10), com dona Dolores [a avó materna] e elas se dão muito bem", disse.
Na última quarta-feira (6), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) já havia dado parecer favorável para que a criança fique com os pais de Ederlan, que está preso por suspeita de ter ordenado a morte da ex-mulher.
O Portal Massa! entrou em contato com o Tribunal de Justiça, mas até a publicação desta matéria não havia recebido retorno.
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Relembre o caso
A cantora gospel Sara Mariano foi encontrada morta, no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, em Dias D'Ávila, após sair de Valéria, em Salvador, e entrar em um carro para ir a um suposto evento evangélico na cidade da Região Metropolitana.
Ederlan Mariano, seu ex-marido, é apontado pela polícia como o mandante do crime. De acordo com a polícia, Sara foi esfaqueda e depois teve o corpo incendiado com gasolina.
Até o momento, quatro homens são apontados pela Polícia Civil no envolvimento da morte de Sara. Eles foram localizadas e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ederlan Mariano (suspeito de encomendar o crime) - Marido de Sara Mariano, Ederlan é apontado pela polícia como mandante da morte da cantora. Preso no dia 28 de outubro, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário Lemos Brito, no bairro de Mata Escura, no dia 1° de novembro, onde cumpre prisão preventiva. Foi o primeiro capturado do quarteto, após se entregar à polícia.
Bispo Zadoque (suspeito de esfaquear a cantora, por R$ 900) - O líder religioso Weslen Pablo Correia de Jesus, mais conhecido como bispo Zadoque, foi o segundo a parar na cadeia. Preso no dia 14 de novembro, Zadoque é suspeito de participar da logística da execução do crime, esfaqueando Sara, além de ter ajudado a queimar o corpo da cantora, numa tentativa de apagar provas.
Gideão Liminha (suspeito de levar a vítima até o local combinado, por R$ 400) - Terceiro suspeito a parar atrás das grades. As investigações apontam que o motorista por aplicativo levou Sara até o encontro dos executores e depois transportou os comparsas para longe do local do crime.
Victor Gabriel de Oliveira (suspeito de segurar Sara Mariano, por R$ 500) - Suspeito de participação no homicídio de Sara e também na ocultação do corpo da cantora, ele foi o quarto a ser capturado. Ele é suspeito de ter segurado a vítima para ser esfaqueada.