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Pego de surpresa - 07/08/2023, 21:43 - Da Redação

Caso Mariele: Ex-vereador Zico Bacana é assassinado no Rio de Janeiro

Em 2018, o ex-vereador chegou a ser ouvido como testemunha nas investigações do caso Marielle, que participou da CPI da Milícias

Zico Bacana foi baleado na Zona Norte do Rio
Zico Bacana foi baleado na Zona Norte do Rio |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

O ex-vereador Zico Bacana e o irmão foram mortos nesta segunda-feira (7) em um ataque a tiros em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. De acordo com testemunhas, homens armados, dentro de um carro, passaram atirando na direção da padaria onde eles estavam, na esquina das ruas Eneas Martins com Francisco Portela. Zico chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Em 2018, o ex-vereador chegou a ser ouvido como testemunha nas investigações do caso Marielle, que participou da CPI da Milícias – não há indícios de qualquer participação dele no crime. "Informei o máximo que pude, da melhor forma. O que fizeram com a nossa colega não era para acontecer. Peço para que as pessoas que saibam alguma coisa que liguem para o Disque Denúncia. O anonimato é garantido. Vamos ajudar. Faço parte da cúpula da Polícia Militar e estou nessa para defender a conduta da menina, que Deus a tenha. Me colocaram nisso", afirmou.

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Zico foi baleado na cabeça. Jorge Tavares, irmão dele, também foi conduzido ao hospital e não resistiu aos ferimentos. Informações preliminares dão conta de que eles estavam com um segurança, inclusive, a polícia confirmou uma terceira vítima baleada nas costas e no pé, porém, a identidade e estado de saúde não foram divulgados.

Zico Bacana já tinha sofrido uma tentativa de assassinato em novembro de 2020. Na ocasião, ele afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, que foi baleado de raspão na cabeça em um bar em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte, depois de um dia de campanha. Ninguém foi preso pelo crime.

Investigado por milícia

De acordo com as denúncias que chegaram à Alerj na CPI das milícias, Zico Bacana era chefe de uma milícia que atuava nos bairros de Guadalupe, onde foi atacado, e Ricardo de Albuquerque. Os aletas indicam que ele controlava uma milícia na comunidade Eternit, em Guadalupe, e que teria ligações com a milícia da Palmeirinha, em Honório Gurgel, que seria controlada pelo também PM Fabrício Fernandes Mirra, o "Mirra". Zico Bacana nunca foi condenado pelo crime.

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