O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia virou ponto-chave do Ministério Público estadual (MP-BA) referente ao laudo médico da adolescente Hyara Flor. O documento com novos questionamentos chegou à Polícia Civil após um parecer emitido pelo perito Eduardo Llanos, de São Paulo. Com mais de 30 anos de experiência, o profissional, contratado pela família da cigana de 14 anos de idade, aguçou a análise do MP-BA.
No primeiro momento, o inquérito indica que o pipoco fatal sobre a vítima ocorreu acidentalmente, por origem do cunhado dela, de 9 anos. Os dois brincavam com uma arma de fogo. Porém, para o perito particular, uma pistola calibre 380 estaria ‘longe’ de ser disparada por uma criança, segundo divulgado pelo portal g1.
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Sendo assim, conforme relatado pelo DPT, assim que as respostas dos questionamentos forem concluídas, elas serão repassadas ao Ministério Público. Em definitivo, o MP fez questionamentos à PC-BA, como por exemplo, o motivo de não ter sido apresentado o laudo anterior à trajetória da bala e se o disparo aconteceu em um ângulo superior ou inferior à marca do tiro na vítima.