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CAUSA SOCIAL - 18/08/2023, 16:14 - Da Redação - Atualizado em 18/08/2023, 18:03

Caso Bernadete: MPBA e Ufba expressam lamentações

Tiros tiraram a vida da líder quilombola, Maria Bernadete Pacífico, nesta quinta-feira (17)

Tiros tiraram a vida da líder quilombola, Maria Bernadete Pacífico, nesta quinta-feira (17)
Tiros tiraram a vida da líder quilombola, Maria Bernadete Pacífico, nesta quinta-feira (17) |  Foto: Reprodução/Conaq

A morte da líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, Maria Bernadete Pacífico, repercutiu nacionalmente nesta sexta-feira (18). Tiros tiraram a vida da figura icônica baiana, na noite do dia anterior. Com o fato constatado, a vítima recebeu apoio de entidades como o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Por meio de nota, o MP repudiou o assassinato brutal da ialorixá e demonstrou solidariedade com os familiares dela.

“O Ministério Público do Estado da Bahia expressa o seu pesar e veemente repúdio pelo assassinato brutal da líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, ialorixá Mãe Bernadete, e se solidariza com a dor dos familiares, amigos, da comunidade quilombola e de toda a sociedade baiana. O MP presta seu compromisso de que atuará de forma firme, em parceria com as forças policiais, na apuração, identificação e responsabilização criminal dos autores”, diz a nota.

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Já a Ufba especificou a luta diária de Bernadete durante o tempo como ativista social e líder religiosa. Além disso, a instituição de ensino superior ressaltou a batalha da vítima sobre a morte de seu filho, Flávio Gabriel.

“A ativista lutava também pelo esclarecimento do assassinato de seu filho, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, brutalmente executado em 2017, também na área do quilombo”, diz um trecho da nota publicada no site.

“A crueldade com que Mãe Bernadete, de 72 anos, teve sua vida ceifada, com disparos à queima-roupa, torna o crime ainda mais bárbaro e exige rápida e firme resposta das autoridades, na identificação e punição aos responsáveis; mas também da sociedade, em forma de mobilização e reafirmação da luta por paz e pelo direito à terra, contra o racismo e a intolerância religiosa”, completa outro.

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