Neste sábado (10), amigos, familiares e apoiadores da fonoaudióloga Tamires de Sousa Reis se reuniram em um protesto em frente a casa e a academia do seu ex-marido, o empresário Paulo Roberto Santos de Souza Filho, que fica próximo ao Salvador Shopping, no período da manhã. O ato, organizado por pessoas próximas a Tamires, teve como objetivo dar visibilidade ao caso e expressar indignação com a postura da Justiça em negar a prisão preventiva do empresário, que é acusado pela fono de abusar sexualmente de sua filha de 3 anos.
O caso ganhou repercussão nas últimas semanas de julho, quando a fonoaudióloga usou as redes sociais para denunciar uma série de agressões físicas, verbais, patrimoniais e também psicológicas, que sofreu por parte do seu ex-marido, além dos abusos com a criança.
A manifestação contou com os pais de Tamires, primos, primas, amigas de infância, colegas da faculdade, integrantes do grupo de gestantes, além de outras mães que passam pela mesma situação e são atendidas pelo VIVER, órgão do governo do estado que oferece apoio psicológico a vítimas de abuso sexual.
Em uma entrevista ao Portal MASSA!, Tamires contou que não pode participar do ato por questão de segurança, mas agradeceu o apoio e ressaltou a importância de dar voz ao seu caso, visto que a justiça tem ignorado os laudos psicológicos que recomendam o afastamento total de Paulo Roberto de sua filha.
"O juiz insiste em só levar em consideração o relatório/depoimento da escola, que é paga por ele e está partindo em defesa dele, em que alega que a criança fica feliz e alegre na presença dele. O que me dói ouvir, pois a escola tem psicopedagoga e professora DE PROVA, que todas as vezes que ela tem contato com o pai, logo em seguida, por mais que aparentemente ela fique “bem” (pois ela morre de medo dele e disfarça esse “bem estar” na presença dele, que sempre leva brinquedos, presentes e doces, sorvetes, além de não ir sozinho, pois quando ele foi sozinho duas vezes ela não quis ficar com ele), a escola mesma relata que ela volta a morder, cuspir, gritar, pedir para me ver ou ver minha mãe (avó materna)", relatou.
Confira Maiana Nery, educadora Master Esepas, conversando com os apoiadores sobre a importância da manifestação:
Confira fotos do ato: