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são joão - 20/05/2025, 18:00 - Acácia Vieira

Tradições do interior: a cultura e a polêmica da guerra de espadas

Prática ainda resiste do São João do Recôncavo Baiano e no subúrbio de Salvador

Guerra de espadas na Rua Doutor Almeida (conhecida como Urbis), Periperi, Subúrbio Ferroviário de Salvador (BA)
Guerra de espadas na Rua Doutor Almeida (conhecida como Urbis), Periperi, Subúrbio Ferroviário de Salvador (BA) |  Foto: Adilton Venegeroles / Ag. A Tarde / Arquivo

Entre o cheiro de milho assado e o som do forró, uma tradição centenária ainda toma conta das ruas da Bahia: a famosa guerra de espadas. Conhecida em todo o Nordeste, principalmente no Recôncavo Baiano, a "brincadeira" acontece durante os festejos juninos.

A prática, que mistura cultura, tradição e perigo, acontece nas ruas abertas das cidades, sendo elas: Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira e até Estância, no estado de Sergipe. Em Salvador, a guerra ainda é viva no bairro de Periperi, no metrô ferroviário, principalmente na véspera de São Pedro, no dia 28 de junho.

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Apesar de ser um grande espetáculo visual, a guerra de espadas é considerada crime pelo Código Penal Brasileiro por envolver o uso de artefatos explosivos ilegais. A prática é proibida em diversas cidades baianas, como Cruz das Almas e Senhor do Bonfim. Quem for flagrado fabricando ou soltando espadas pode ser autuado, processado e preso, com pena que pode chegar até seis anos.

As espadas são feitas de forma artesanal com taboca, um tipo de bambu. Dentro delas estão colocadas pólvora negra, limalha de ferro e barro. Também existem os 'busca-pés', que se assemelham às espadas. Enquanto as clássicas soltam fagulhas quando acesas, as buscas explodem no final e oferecem ainda mais risco à população.

Os acidentes não são raros. Muitos espadeiros e espectadores sofrem queimaduras causadas pelas próprias espadas ou busca-pés. Nesses casos, é fundamental procurar ajuda médica. Na capital baiana o atendimento pode ser feito no Hospital Geral do Estado (HGE). Já no interior, é necessário buscar as unidades regionais de saúde com estrutura adequada.

@jornalmassaoficial Entre o cheiro de milho assado e o som do forró, a guerra de espadas segue viva como uma tradição centenária nas festas juninas do Nordeste, especialmente no Recôncavo Baiano, em cidades como Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira e até Estância, em Sergipe. Em Salvador, o costume ainda resiste no bairro de Periperi, principalmente na véspera de São Pedro. Apesar de ser um grande espetáculo visual, a guerra de espadas é considerada crime pelo Código Penal Brasileiro por envolver o uso de artefatos explosivos ilegais. Quem for flagrado fabricando ou soltando espadas pode ser autuado, processado e preso, com pena que pode chegar até seis anos. 📲 Siga o @jornalmassaoficial 📹 Acácia Vieira | Ag. A TARDE / Reprodução | @espalhabrasaofical #MASSA #GrupoATARDE #salvador #bahia #sãojoão #saojoao #guerradeespadas #cruzdasalmas #saj ♬ som original - MASSA!

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