Uma das principais atrações desta noite de terça-feira (24), no último dia do São João do Largo do Pelourinho, Nuzio Medeiros bateu um papo exclusivo com o Grupo A TARDE. Forrozeiro da era moderna, ele foi questionado sobre a regravação de grandes sucessos antigos do gênero, prática adotada, por exemplo, pela artista e ex-BBB Juliette e não titubeou.
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O cantor potiguar revelou estar a favor das regravações e afirmou que elas também são uma maneira de homenagear grandes nomes do cenário. “Eu sou muito fã das músicas antigas, então eu sempre vou ser a favor. O que for para a gente fazer, para colocar essas músicas normalmente em evidência com a nossa pegada, com a nossa identidade”, iniciou.
Nuzio citou, inclusive, sobre regravações feitas por ele mesmo. “Eu particularmente já tenho muitas músicas regravadas de outros artistas que eu sempre fui fã, mas que aqui na nossa região tomam proporção, às vezes, que a gente não espera. Acaba viralizando, o pessoal acaba consumindo bastante essas músicas”, pontuou.
“Eu acho que o artista tem que ter discernimento sobre sempre ter as suas produções autorais, mas numa situação como essa que foge do seu controle, eu acho que você cada vez mais tem que enaltecer o cara que fez essa obra. O Brasil é muito grande, a gente tem muitas músicas aí pra resgatar e muitas músicas também pra criar”, completou.
O nordestino enalteceu uma dessas “adaptações” - o hit ‘Ritmo da Sanfoninha’, inspirada em um sucesso do eterno Luiz Gonzaga. “A gente tem uma música agora, Ritmo da Sanfoninha, que ela está no top 100 global, top 14 Brasil, uma das mais tocadas do São João. Ela é justamente uma adaptação de uma música muito famosa aqui no Nordeste do Brasil, que é a Fogo Sem Fuzil, uma grande música de forró. A gente extraiu o solinho, que é muito famoso. Colocou na nossa pegada, na nossa identidade”, finalizou.
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