
Os fãs da banda Olodum fizeram de tudo para não ficar de fora do Forródum, neste domingo (29), na Praça das Artes, no Pelourinho, e se arriscaram em algumas aventuras que rendem boas histórias.
Leia Também:
O local foi tomado por uma multidão, que se rende ao bom batuque da banda, mesmo que esteja na época dos festejos juninos.
Um dos exemplos é o caso da balconista Alessandra Souza. Moradora do Calabar e fã do Olodum, ela não pensou duas vezes em curtir a festa antes de bater no batente ainda neste domingo.

"Não tem preço, é maravilhoso! Olodum é Olodum, aqui ou em qualquer lugar, se é louco é Olodum! É sem comentários, é fio!", iniciou Alessandra em entrevista ao MASSA!.
Sai do calabá só para vir direto para aqui! E depois voltar para trabalhar, viu? Então vou trabalhar quando sair daqui! O patrão que espere"
fã do Olodum Alessandra Souza
Olodum celebra o 'Sanju' com edição do Forródum
O som dos tambores do Olodum ditaram o ritmo de mais uma edição do Forródum, realizado neste domingo (29), na Praça das Artes, no Pelourinho. O evento, que acontece anualmente, marca o clima dos festejos juninos na capital baiana.

"Eu acho que tem que respeitar o espaço dos artistas de forró. Eu acho que é necessário contratar os artistas locais, os artistas de forró, sanfoneiros, incentivar novos jovens a tocar sanfona porque são as nossas tradições e a gente não pode perder. O São João realmente não pode ficar longe, mas se você tem banda, que tem um conceito, que toca dentro do estilo, eu acho que vale a pena", afirmou o cantor em entrevista ao Portal MASSA!.

Lucas também exaltou o samba reggae, o ritmo raiz do Olodum. Para o artista, a banda consegue tocar em qualquer época do ano e agradar aqueles que curtem uma boa música.
"Eu costumo falar que o samba-reggae é um ritmo abençoado por Deus. Deus botou a mão na cabeça de Neguinho naquele momento ali, Neguinho criou o samba-reggae. Então a gente consegue tocar com bandas de rock, com orquestra sinfônica, então todos os estilos do samba-reggae ele consegue complementar. E se falando de forró, forró e reggae é a mesma coisa, né? A levada, a batida do baiano é aquela coisa. Então a gente consegue cantar várias canções em forró", ressaltou o vocalista do Olodum.
