Primeira atração a se apresentar na última noite do São João da Bahia no Parque de Exposições, nesta segunda-feira (23), a cantora Larissa Marques mudou todo seu repertório. Acostumada a levar a envolvência do pagodão baiano para seus shows, a artista exaltou o forró e afirmou que ele deve ser respeitado durante as festas juninas.
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“Eu iniciei minha carreira cantando o sertanejo raiz. Sou do interior da Bahia, de Irecê, então já tá no sangue. Eu amo cantar forró, sertanejo e eu não podia deixar de cantar um momento tão especial que é o nosso São João. Então sempre eu preparo um repertório especial pra trazer pras pessoas e é a coisa mais linda porque transborda emoção.”, disse a artista ao Grupo A TARDE durante a coletiva de imprensa.
A morena ainda reforçou que a cultura junina deve ser valorizada. “Eu não posso deixar de conservar a nossa cultura, trazer as coisas que a gente ama, né? São João é isso, é romance, um licorzinho, um agarradinho e é isso que eu busco trazer pra vocês também”, concluiu.
Início da carreira
Durante o bate-papo, a cantora também falou sobre o início de sua carreira na música e contou que começou a cantar em bares para pagar a mensalidade da faculdade de direito. Ela afirmou que foi notada por um empresário famoso e desde então segue cantando até hoje.
“Por ser do interior você vê as coisas muito pequenas. Então eu não imaginava esse crescimento e que eu estaria rodando o Brasil todo hoje, fazendo show em diversos lugares que eu nunca imaginei. Me sinto muito feliz e sempre tive uma expectativa muito grande”, confessou.
“Comecei a cantar em barzinhos, na verdade, pra me ajudar a pagar faculdade. Eu vim fazer direito aqui em Salvador, porque no meu interior não tinha ainda, mas quando Deus quer, quando tá no nosso caminho, não tem jeito”, relembrou.
“Logo com dois meses de Bazinho, o nosso querido falecido Wesley Rangel, que fez tantas divas como a Caudinha e a Ivete, me convidou pra um projeto e daí em diante não parei nunca mais”, acrescentou.
A famosa ainda ressaltou que busca levar emoção para o público. “O que eu quero levar pras pessoas é a emoção e a felicidade. Quando tô no palco eu não tô ali a trabalho, no palco eu esqueço o mundo e quero levar alegria, emoção. Esqueço literalmente do mundo ali em cima”, finalizou.
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