Inelegível e alvo de investigações no âmbito das joias dadas pelo governo saudita, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já pode cair na cana preventiva. A explicação foi dada pelo jurista Miguel Reale Júnior, nesta sexta-feira (11), em entrevista ao Uol News.
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“Alguns elementos de prisão preventiva surgem porque essa medida é justificada para evitar que alguém com influência possa interferir e obstruir a obtenção de provas. O fato da recompra do relógio, que configura obstrução de provas, indiscutivelmente sustentaria uma prisão preventiva”, disparou.
Miguel ainda apontou que um novo depoimento de Bolsonaro é importante com a descoberta de novos pontos na novela.
“Bolsonaro já foi convocado para prestar depoimento em relação às joias, mas agora os eventos se acumulam. Esses recentes desenvolvimentos, que envolvem um general de alta reputação que se prestou a auxiliar seu filho, juntamente com membros de sua segurança pessoal e seu advogado, formam um conjunto de elementos. Agora, torna-se muito mais significativo convocar Bolsonaro para prestar depoimento”, destacou.