![O ministro da Educação, Camilo Santana, deve assinar portaria sobre a suspensão ainda nesta terça-feira (4)](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/380x300/Artigo-Destaque_01220610_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01220610_00.jpg%3Fxid%3D5687900&xid=5687900)
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), anunciou, nesta terça-feira (4), que a pasta que comanda vai suspender a implementação do novo ensino médio e a adaptação ao novo currículo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 2024, elaborado no governo Jair Bolsonaro (PL). Mais cedo, o ministro se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.
“Avaliamos que houve erro na condução da execução [da reforma]. Não houve orientação, não houve formação de professores, nem adaptação para infraestrutura das escolas. Não se faz uma mudança no ensino de uma hora para outra. Faltou diálogo e eu como governador senti isso à época", argumentou Santana.
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Na prática, a maior mudança provocada pela suspensão recai sobre o Enem. A partir de 2024, já com o novo ensino médio em andamento, o exame teria provas diferentes por áreas de conhecimento, mas com a decisão desta terça essa reforma será adiada.
A suspensão tem um prazo enquanto durar a consulta pública sobre o tema. São 90 dias, que começaram em março, e mais 30 dias para o MEC elaborar e divulgar um relatório com as conclusões.
O ministro afirmou, contudo, que não há previsão de que redes de ensino e escolas voltem no processo de implementação do novo ensino médio, já iniciado em 2022.