A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) comentou sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência da República. A parlamentar participou do Festival Literário de Cajazeiras (Flicaj), no último fim de semana, e não ficou em cima do muro sobre o assunto.
“Imagine que lindo seria ter uma mulher negra, travesti, disputando esse lugar [Presidência da República], num país tão racista e no primeiro lugar do mundo que ainda mata pessoas trans e travestis. Acho que será uma virada histórica para a nação e para a minha história também”, declarou a deputada.
No entanto, Érika destacou que ainda há um longo caminho a percorrer antes de pensar em uma candidatura presidencial. A parlamentar garantiu que, até lá, continuará lutando pela inclusão e pela conscientização política.
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“Então, antes de pensar em ser presidente da República, quando tiver a idade mínima para me colocar nesse cargo, eu quero continuar semeando no coração da nossa juventude, dos nossos mais velhos, da nossa sociedade, um sentimento de que eles precisam aprender a votar. De que precisam votar, de que precisam participar do processo das eleições, não só para prefeito, governador e presidente da República, mas para vereador, deputado estadual, deputado federal, senador”, afirmou.
Érika Hilton ganhou destaque no cenário nacional nos últimos meses como autora do projeto que visa o fim da escala de trabalho 6x1.