O assassinato de Marielle continua a ter desdobramentos significativos mesmo seis anos após sua morte. No último domingo (24), alguns mandantes do crime bárbaro que tirou a vida da então vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, foram presos. O deputado Darci de Matos (PSD-SC) concluiu seu relatório nesta terça-feira (26), onde defende a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, que está sem partido e foi um dos principais responsáveis pelo assassinato.
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Agora, o documento será protocolado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda nesta terça-feira, onde o colegiado irá analisar o parecer de Darci. Para que seja aprovado, o relatório necessita do voto favorável da maioria dos presentes, e em seguida será encaminhado para análise pelo plenário principal da Câmara dos Deputados.
É importante ressaltar que essa ação está prevista na constituição, uma vez que Chiquinho, que foi destituído do União Brasil, é um parlamentar, e para a validação de sua prisão é necessária a avaliação da câmara.
A escolha de Darci de Matos como relator da comissão se deve ao fato de ser um parlamentar bastante atuante, além da busca por imparcialidade na decisão.
"A escolha recaiu sobre um deputado que é bastante atuante na Comissão, já foi vice-presidente, e cujo partido não esteja envolvido no caso, PSOL ou União", afirmou a presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC).