Atingidos por disparos efetuados por Roberto Jefferson, no último domingo, 23, os policiais feridos rejeitaram olhar pessoalmente para a cara do presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles acreditam que haveria a possibilidade de serem utilizados no âmbito eleitoral para reduzir o impacto negativo na campanha da reeleição presidencial, de acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Vítimas da atitude desesperada do ex-deputado federal, que tentou se desvencilhar da armadilha feita pelos agentes da Polícia Federal para execução do mandado de prisão, eles dois estão com estilhaços de granada alojados no corpo. Enquanto a policial Karina de Oliveira foi ferida no rosto, na coxa e no quadril, o delegado Marcelo Villela ficou ferido na cabeça.
Roberto chegou a admitir que desceu o dedo no revólver por mais de 50 vezes. Uma das hipóteses em análise pela investigação é de que ele teria premeditado o ataque. O ex-deputado federal é apoiador de Bolsonaro e reiterou publicamente a sua defesa ao gestor do Brasil por diversas vezes.
A prisão em flagrante de Roberto Jefferson foi convertida em prisão preventiva por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse caso, a nova ordem de prisão não possui um período específico para ficar ausente da execução. Por ora, a saída do ex-deputado federal passa a depender de nova decisão judicial.
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