A prisão em flagrante de Roberto Jefferson foi convertida em prisão preventiva por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse caso, a nova ordem de prisão não possui um período específico para ficar ausente da execução. Por ora, a saída do ex-deputado federal passa a depender de nova decisão judicial.
Detido no último domingo, 23, Roberto efetuou vários tiros de fuzil para atingir agentes da Polícia Federal, além de disparar granadas contra os policiais. Moraes analisou que, devido ao carregado arsenal de armas e munição, o ex-político precisa ficar mantido preso para que a ordem pública permaneça.
"Conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)", relatou o ministro.
"Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública", finalizou Moraes.
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