Após o ataque aos policias que estavam cumprindo ordem judicial, surgem novos indícios de que Roberto Jefferson premeditou a ação contra a polícia no último domingo (23). Policias estiveram na casa do ex-deputado, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir a ordem judicial do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Alexandre de Moraes, quando foram surpreendidos por tiros e ataques com Granadas
A PF anunciou nesta quarta-feira (26) que investigam uma suspeita de que Roberto Jefferson aliado político do presidente Jair Bolsonaro tenha premeditado o crime. A filha de Jefferson publicou um vídeo em que ele xinga Cármen Lúcia, ministra do STF, com palavras de baixo calão como “Prostituta”, “arrombada” e “vagabunda”.
O laudo que confirma essa suspeita da polícia deve estar pronto nos próximos dias. As autoridades agora tentam confirmar se o ex-deputado teria feito ou não o vídeo antes e de modo proposital, apenas no intuito de provocar sua prisão e realizar o ataque ou se o ocorrido se deu após a a repercussão do caso.
Além de ter encontrado 60 marcas de tiros de fuzil, A perícia encontrou também um tripé para gravação de imagens e fitas adesivas utilizados na granadas. Roberto Jefferson, cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica e foi no último domingo (23).