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Fim da linha? - 14/05/2025, 15:35 - Lais Machado

"Pela minha idade, acabou", dispara Bolsonaro caso seja condenado

Ex-presidente também disse acreditar em um "milagre" para reverter inelegibilidade

Ex-presidente disse ainda acreditar em um "milagre"
Ex-presidente disse ainda acreditar em um "milagre" |  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), declarou, nesta quarta-feira (14), em entrevista ao UOL, que uma possível condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) colocará fim à sua carreira política.

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“Se eu for condenado, acabou. Pela minha idade, acabou”, afirmou, ao ser questionado sobre o que faria caso seja punido nas investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR), por uma suposta tentativa de Golpe de Estado.

Durante a entrevista, Bolsonaro também comentou declarações de Luís Roberto Barroso feitas nos Estados Unidos. Segundo ele, o ministro disse ter procurado o governo americano para evitar um golpe no Brasil. Já Jair afirmou que não sabia disso, e citou o colunista Josias de Souza, que falou sobre o assunto.

Mesmo inelegível, o ex-presidente relatou ainda acreditar em uma possível reversão. “Vamos esperar a condenação. Eu ainda acredito em milagre, acredito em Deus e que algo possa mudar”, declarou.

Quando perguntado sobre quem poderia apoiar em 2026, caso continue fora da disputa, Jair Bolsonaro evitou dar nomes, mas elogiou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Tenho uma dívida de gratidão com o Tarcísio. [...] Não posso bater o martelo agora. Certas coisas, se você falar, deixa de ser procurado”, concluiu.

Bolsonaro está inelegível até 2030

Bolsonaro foi declarado inelegível em dois processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um deles foi por abuso de poder político e uso da TV Brasil durante uma reunião com embaixadores, em julho de 2022.

O 'ex-presida' também é investigado por suposta tentativa de impedir a posse do presidente Lula (PT), após as eleições. O caso envolve ex-ministros e aliados, como Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Na entrevista, Jair voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que sofre “perseguição excessiva” e acusando o ministro de acelerar os processos contra ele.

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