A nova bomba do momento é que a oposição pretende formalizar um pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT). A ação é motivada por uma suposta pedalada fiscal, envolvendo o uso de recursos não previstos pela União para o programa Pé-de-Meia.
Até o momento, 106 assinaturas foram recolhidas, sendo necessário que pelo menos 171 deputados assinem para que o processo possa ter continuidade.
No entanto, para o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), o número de assinaturas não é o fator determinante. Segundo ele, tudo depende do contexto político na Câmara e da pressão popular para que o presidente da Casa dê prosseguimento ao processo. Alden lembrou que, durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o número inicial de assinaturas recolhidas foi menor do que o momento atual.
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“A ex-presidente Dilma Rousseff foi impeachmada com apenas 40 e poucas assinaturas. Hoje, temos mais do que o dobro de assinaturas confirmadas. Então, os vários pedidos de impeachment que foram solicitados ou sugeridos no ano passado, se caírem na graça do novo presidente da Câmara e, obviamente, tiverem apoio popular, não tenho dúvidas de que ele poderá iniciar o processo de impeachment”, destacou o deputado em entrevista ao Portal Massa!.
“A deterioração do governo Lula está muito forte. Ele não tem conseguido cumprir as promessas que fez durante a campanha, e isso tem feito com que o movimento do impeachment tenha crescido. Então, cabe ao presidente da Câmara avaliar que há apoio popular. Independente do número de assinaturas, ele pode, sim, abrir o processo de impeachment”, complementou o parlamentar.