A confusão envolvendo Pablo Marçal e o apresentador José Luiz Datena, candidatos à Prefeitura de São Paulo, segue rendendo. Desta vez, o médico Bruno Gino, mestre pela Universidade de Ontário e especialista em Saúde Pública no Canadá, afirmou que Marçal teria fingido uma fratura de costela após ser agredido com uma cadeira por Datena, no último domingo (15), durante um debate.
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A alegação foi feita por Gino após uma análise da foto divulgada pelo próprio Marçal em suas redes sociais. Na imagem, o empresário aparece com uma pulseira de identificação hospitalar da cor verde, usada para pacientes com casos considerados de “baixa urgência”. Segundo Gino, esse detalhe seria um indício de que Marçal exagerou sobre a gravidade da lesão.
"Sou médico há quase 10 anos [...]. Posso afirmar com propriedade: se alguém chegar até você dizendo que teve uma fratura de costela e falta de ar com uma pulseira dessa cor, o código do CID é Z765”, escreveu o médico em uma rede social, referindo-se à classificação do CID Z765, que se refere à “simulação consciente” de doença, ou seja, a pessoa está fingindo estar doente.
A pulseira verde, segundo o protocolo de classificação de risco utilizado em emergências hospitalares, indica que o paciente pode aguardar até 120 minutos para ser atendido, sem a necessidade de atendimento imediato. Isso contrasta com as alegações de Marçal sobre a gravidade do caso.
A declaração de Gino provocou uma onda de reações nas redes sociais, especialmente entre os apoiadores de Marçal, que contestaram a acusação.
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