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Camiseta da amizade - 29/07/2025, 08:00 - Da Redação

Lula quer falar com Trump para evitar tarifaço dos itens brasileiros

Data da implementação das tarifas se aproxima, mas governo brasileiro encontra dificuldades para abrir diálogo

Pé de guerra está instalado entre os chefes de estado
Pé de guerra está instalado entre os chefes de estado |  Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados / SAUL LOEB / AFP

Com a entrada em vigor do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos se aproximando, marcada para o dia 1º de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca uma saída política para tentar reverter a decisão.

De acordo com interlocutores do Palácio do Planalto, Lula está disposto a conversar diretamente com o presidente norte-americano, Donald Trump, desde que ele aceite atender pessoalmente a ligação. As informações são do Blog do Camarotti, do portal g1.

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A possibilidade de um contato entre os dois líderes foi levantada após sugestão de senadores brasileiros, que consideram o diálogo uma tentativa legítima de evitar prejuízos às exportações do país. No entanto, o clima no Planalto é de ceticismo. A avaliação é de que Trump só abriria uma negociação após a entrada em vigor das tarifas, para reforçar sua posição nas tratativas.

Fontes do governo brasileiro relatam dificuldades de comunicação com o alto escalão da Casa Branca. Apesar de tentativas de contato com o Departamento de Comércio, o Tesouro e outras áreas da administração norte-americana, ainda não foi possível estabelecer uma ponte direta com o núcleo político mais próximo de Trump.

Limites da negociação

Um interlocutor direto de Lula afirmou que o Brasil continuará aberto ao diálogo, mas alertou para os limites. "A soberania não é negociável", declarou. O governo brasileiro tem reforçado que não aceitará pressões relacionadas a decisões do Supremo Tribunal Federal ou a sistemas internos como o Pix.

Ainda segundo integrantes do Planalto, há um desconforto crescente dentro do governo norte-americano em relação ao Pix. A alegação seria de que o sistema brasileiro estaria afetando os lucros de empresas dos EUA, incluindo operadoras financeiras.

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