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Vai manter as alianças? - 22/05/2025, 12:38 - Eduardo Dias e Anderson Ramos / Portal A Tarde

Jerônimo evita falar de reeleição, mas admite peso de Lula em 2026

Em entrevista ao Grupo A TARDE, governador disse que a formação da chapa majoritária pode ser influenciada pelo cenário nacional

Jerônimo também destacou a importância do apoio dos prefeitos baianos no próximo pleito; confira
Jerônimo também destacou a importância do apoio dos prefeitos baianos no próximo pleito; confira |  Foto: José Simões / Ag. A TARDE

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) esteve em visita institucional ao Grupo A TARDE nesta quinta-feira (22), e preferiu manter o mistério quando o assunto foi sua possível candidatura à reeleição em 2026.

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Apesar de não entrar em detalhes sobre a formação da chapa, ele deixou claro que o cenário nacional, especialmente a aliança com o presidente Lula (PT), terá influência direta nas escolhas.

“Eu acho que é uma chapa que tem que olhar para a Bahia, dar continuidade, melhorando o que nós temos que fazer. Agora, nós também temos um compromisso com Lula, com um projeto nacional”, disse o governador, ao defender que o alinhamento entre Bahia e governo federal é essencial.

Apoio dos prefeitos

Jerônimo também destacou a importância do apoio dos prefeitos baianos no próximo pleito. “Eu sou municipalista. Um município com 5 mil, 6 mil, 10 mil habitantes não tem como se sustentar. Já cidades como Feira, Itabuna e Luiz Eduardo Magalhães têm receita, mas também têm muita demanda. Esse equilíbrio é necessário”, disse.

Racha na base?

A fala do governador vem num momento em que aumentam as especulações sobre possíveis rachas dentro da base aliada. O PSD, de Otto Alencar, por exemplo, pode romper com o PT caso a legenda insista em uma chapa majoritária formada apenas por petistas, com Jaques Wagner e Rui Costa ao Senado — o que deixaria o senador Angelo Coronel de fora da disputa pela reeleição.

Já o MDB, que hoje ocupa a vice-governadoria, corre o risco de perder espaço caso se confirme a federação com o Republicanos, partido ligado a ACM Neto (União Brasil), principal nome da oposição no estado.

Sobre a PEC da Reeleição

Jerônimo também comentou a proposta que põe fim à reeleição e amplia os mandatos para cinco anos. A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta semana e prevê unificação das eleições a partir de 2034.

Para o governador, a mudança pode ser positiva. “Acho que juntar as eleições barateia o custo. Em outros países já acontece isso. Nos Estados Unidos, por exemplo, você vota da associação até o presidente numa tacada só”, comentou.

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