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Mais uma rodada - 22/05/2025, 11:52 - Da Redação - Atualizado em 22/05/2025, 12:08

Rodoviários e patrões não chegam a acordo e greve pode rolar

Chance de greve envolve reuniões sem desfecho positivo nas últimas semanas

Ficar sem ônibus vai ser barril, mas pode acontecer
Ficar sem ônibus vai ser barril, mas pode acontecer |  Foto: Rafaela Araújo / Ag, A TARDE

Os rodoviários de Salvador participaram, na manhã desta quinta-feira (22), da terceira rodada de negociação salarial com representantes das empresas de ônibus da capital baiana. Após horas de reunião, não houve consenso entre as partes e a possibilidade de greve geral no transporte coletivo da capital baiana segue em pauta.

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O encontro teve a mediação da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE/BA) e a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA).

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, os empresários mantiveram uma postura inflexível e rejeitaram uma proposta apresentada pelo órgão mediador, que era vista pelos trabalhadores como uma alternativa razoável para destravar o impasse.

Em vez disso, os patrões insistiram em um reajuste de apenas 2,42% e ainda apresentaram uma contraproposta que, segundo os sindicalistas, retira direitos garantidos na convenção coletiva.

"A contraproposta patronal representa um ataque aos direitos dos rodoviários", diz o comunicado, que aponta ainda o que foi oferecido pelos empresários:

➡️ Redução de 15% no ticket alimentaçã
➡️ Retirada de um domingo de folga por mês
➡️ Fim do plano de saúde
➡️ Compensação plena de horas
➡️ Manutenção da jornada parcial

Entre as demandas históricas da categoria estão reajuste salarial, melhorias nas condições de trabalho e benefícios como tíquete-alimentação e plano de saúde.


Mesas e mais mesas de negociação

Na reunião anterior, os representantes dos trabalhadores concordaram em reduzir de 32 para 16 os itens da pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano. Apesar da sinalização de recuo, a proposta apresentada pelos empresários não foi suficiente para alcançar um consenso e acabou sendo recusada.

Caso optem pela paralisação do transporte público, os rodoviários deverão comunicar a data com, no mínimo, 72 horas de antecedência, conforme determina a legislação para serviços essenciais.

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